
Recentemente, uma dupla de pesquisadores da University of California, nos Estados Unidos, publicou uma análise matemática explicitando o padrão de comportamento de um famoso serial killer. Segundo os estudiosos, o comportamento destes assassinos se caracteriza por um padrão chamado de “disparo neural”, baseado na lei da distribuição de potência do cérebro. Os pesquisadores Mikhail Simkin e Vwani Roychowdhury basearam seu estudo no comportamento fundamental dos neurônios, observando que, quando um neurônio é acionado, ele não pode voltar a ser explorado até que a sua capacidade de liberar sinais elétricos seja “recarregada” – e este tempo é conhecido como período refratário. Entretanto, ao ser acionado, o neurônio transfere impulsos nervosos para os milhares ligados a ele, o que resulta em uma reação em cadeia que rapidamente se espalha por todo o cérebro.
Mas, apenas este conceito não explica o comportamento de um assassino em série, e, segundo os estudiosos, “não podemos esperar que o assassino cometa crimes no momento em que a excitação neural atinge certo limite, uma vez que ele precisa de tempo para planejar e preparar suas ações”. Por este motivo, os pesquisadores sugerem que um serial killer comete um assassinato apenas depois que o limite é ultrapassado por um determinado período de tempo, e que o crime resulta em um efeito sedativo sobre o criminoso, fazendo com que a atividade neural caia. Utilizando estes conceitos como base, Simkin e Roychowdhury criaram um modelo matemático para simular o padrão de “disparos” dos neurônios, numa tentativa de verificar quanto tempo se faz necessário até que o limite seja ultrapassado e gere uma necessidade de matar. Deste modo, eles chegaram à conclusão de que existe uma probabilidade maior de um assassino em série matar novamente após um primeiro assassinato (com um período de tempo muito similar entre um crime e outro), do que esperar muitos meses ou até mesmo anos até que faça outra vítima.

Segundo informações da Intrínseca, assim como Jack Crawfor, em “O Silêncio dos Inocentes”, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de assassinos em série ao longo de sua carreira, incluindo nomes famosos como Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein, um sádico criminoso que até mesmo vestia a pele das pessoas que matava.
Na história, com uma habilidade fantástica de se colocar tanto no lugar da vítima quanto no do assassino, John analisa de forma imersiva as cenas de crime, revivendo as ações de perseguido e perseguidor, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, o mais importante, prevendo seus próximos passos – afinal, estes assassinos são conhecidos por periodicidade e método (por isso serial killers). Com um quê de thriller de mistério e também psicológico, “Mindhunter” promete trazer um fascinante e terrivelmente verdadeiro relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados e complexos assassinos em série que ele perseguiu. Particularmente, gosto de tramas que envolvem investigações policiais, principalmente por conta do meu grande amor de adolescência por CSI, e estou curiosa quanto a esta história, tanto em livro quanto em série. E você, gostou da premissa? Já está marcando a maratona ou separando os golpinhos para adquirir o título na pré-venda? Conta aqui nos comentários!

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