
Sinopse: “Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele precisa sobreviver a uma batalha de gladiadores que o coloca contra seu ex-aliado e vingador – o Incrível Hulk"
Título: Thor: Ragnarök.
Duração: 2 horas e 11 minutos.
Direção: Taika Waititi.
Gênero: Ação, Fantasia, Aventura e Ficção Científica.
Lançamento: 26 de outubro de 2017.
AVISO: Pode conter spoilers desta e de produções anteriores do MCU.

Algumas Impressões
Faz tempo desde a última vez que falei sobre um filme do MCU, o Universo Cinematográfico da Marvel, por aqui, mas não podia deixar de comentar sobre o mais novo lançamento da produtora, “Thor: Ragnarök”. Não sei se você sabe, mas os filmes dos heróis da Marvel Comics possuem uma organização intrínseca, tecida através de particularidades dos enredos e cenas pós-créditos, que ligam uma produção à outra. Desde 2008, quando o primeiro filme totalmente produzido e financiado pela Marvel Studios chegou às telas (“Homem de Ferro”), a bem-sucedida sequência de filmes já alcançou três fases, a primeira concluída em 2012, com “Os Vingadores”, e a segunda em 2015, com “Homem-Formiga”. E o sucesso foi tanto que a Marvel se arriscou para além da bolha apostando em personagens menos hypados, como o próprio Homem-Formiga, os “Guardiões da Galáxia” (2014) e “Doutor Estranho” (2016). E este último em particular é fundamental para o desenvolvimento do terceiro longa focado na história do “deus do trovão”, que chegou aos cinemas no fim de outubro.
Depois de explorar uma mistura bem equilibrada de romance, humor e ação em “Thor” (2011) e pecar pela falta de desenvolvimento e profundidade em “Thor: Mundo Sombrio” (2013), a Marvel parece ter finalmente encontrado a receita para oferecer uma boa trama relacionada ao personagem, principalmente por conta da direção criativa de Taika Waititi, conhecido pelo sucesso indie “O Que Fazemos nas Sombras” (2014). Seguindo a linha do próprio “Guardiões da Galáxia” (dirigido por James Gunn), o filme tem personalidade e uma atmosfera quase oitentista, unindo a ação inerente ao apocalipse nórdico à uma aura de comédia, uma vez que a maior parte das piadas são feitas pelo protagonista. Logo no início, vemos a continuação de uma das cenas pós-créditos de “Doutor Estranho”, quando Thor (Chris Hemsworth) e seu irmão, Loki (Tom Hiddleston), vêm à Terra em busca de seu pai, Odin. A partir daí a trama se desenvolve em torno do surgimento da vilã Hela (Cate Blanchett), e Thor acaba em um planeta estranho, sendo obrigado a virar um dos gladiadores do Grão-Mestre, personagem de Jeff Goldblum.

É nesta parte que o enredo surpreende, unindo duas grandes histórias do universo dos quadrinhos de forma natural, sem explicações sem sentido ou furos de continuação: “Thor: Ragnarök” e “Planeta Hulk”. Como gladiador, Thor é obrigado a enfrentar o ex-amigo de trabalho, Hulk, e pela primeira vez no Universo Cinematográfico da Marvel este é desenvolvido de forma mais profunda, representado não apenas como um cientista cujo experimento deu errado ou uma máquina de destruição. A interação entre ele e Thor é um dos pontos fortes do longa, bem como a química entre o “deus do trovão” e o “deus da trapaça”, que tem se mostrado um personagem cada vez mais misterioso e cheio de potencial para o que ainda está por vir. Somados à personagem de Tessa Thompson, os quatro formam quase uma nova equipe. Mas, como já era de se esperar, nem tudo foi tão bem trabalhado. Apesar da brilhante atuação, o visual encantador e a notável presença em cena de Cate Blanchett, a vilã Hela deixa a desejar no quesito profundidade, e, apesar de ameaçadora e determinante para o desfecho da trama, não foi muito explorada – por mais que possuísse potencial de sobra para isso.

Por fim, a união do trabalho da equipe montada por Waititi, que tem Javier Aguirresarobe na direção de fotografia, Zene Baker e Joel Negron na montagem e o compositor Mark Mothersbaugh na trilha sonora, oferece um ótimo resultado, com destaque para as cenas de ação, que são visualmente mais interessantes pelo fato da maioria se passar durante o dia (Alô, DC Comics? Sim, essa foi para você). Além disso, a atmosfera criada é quase nostálgica, tudo devido a uma experiência sonora e visual bem planejada, com efeitos na medida e uma aura bem psicodélica. O consenso entre a crítica é de que o principal mérito de “Thor: Ragnarök” é o de não se levar à sério, entendendo que sua função é a de ser uma ponte dentro deste intrincado universo, preparando o terreno para “Vingadores: Guerra Infinita”, que deve encerrar a terceira fase do MCU. Sobre as cenas pós-créditos, são duas, e o que a primeira têm de importante para as próximas produções, a segunda tem de completamente desnecessária.

Miga, vamos combinar que o ponto forte mesmo do filme inteiro é o próprio Thor ♥♥ aiuehiuahe, dá pra dar uns suspiros. Eu gostei bastante do filme, até da forma como juntaram humor e a seriedade dos filmes da Marvel ao mesmo tempo. Senti que o Thor, mais do que nos outros filmes, tá bem ele mesmo, e isso me cativou. Admito que não gostei da nova personagem (valquíria (?)), parece que ficou uma personagem forçada. Esperava um pouco mais dela como "girl boss".
ResponderExcluirMiga, eu amei o novo visual, apesar de ser diferente das HQs hahaha Mas confesso que meu amor mesmo é o Loki, porque aquele Tom... ai ai. Também esperava que ela fosse mais girl power sabe, e se tem uma coisa que não curti tanto foi a construção das personagens femininas, apesar delas serem fortes. O Thor realmente está mais ele mesmo, e achei bacana a forma como representaram o Hulk, que precisava ser visto como algo mais. Um beijo!
ExcluirLegal ver que mais alguém curtiu o filme, rs. Antes de ir ao cinema, li alguns comentários bem negativos em relação ao longa e ao excesso de humor, mas eu particularmente gostei, até mesmo da Valkiria (talvez o lado "tô nem aí" dela tenha me cativado haha).
ResponderExcluirLoki = vilão preferido da minha vida ♥
Beijos!
Pois é, eu ouvi muitas críticas em relação ao humor, mas é um filme leve mesmo, para não ser levado à sério hahaha Loki <3 Um beijo!
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