Sessão Pipoca: Guerra Mundial Z

      Já imaginou a cidade onde mora sitiada, em quarentena por conta de uma praga que está dizimando a humanidade? Pois essa é a realidade no filme “Guerra Mundial Z”, com direção de Marc Forster e distribuição da Paramount Pictures, lançado em 2013. O enredo gira em torno da história do funcionário da ONU (Organização das Nações Unidas) Garry Lane (Brad Pitt), que atravessa o mundo em uma corrida contra o tempo para impedir a pandemia que está desafiando exércitos e governos e ameaçando dizimar a humanidade em torno do globo. A trama hollywoodiana se passa em um cenário apocalíptico, onde cada segundo conta na missão de identificar uma forma de conter o contágio até que se descubra uma cura. Enquanto isso, a população de humanos não para de diminuir, dando lugar aos  zumbis. 

Título: Guerra Mundial Z (Word War Z).

Duração: 1 hora e 56 minutos. 

Direção:  Marc Forster.

Gênero: Ficção Científica, Ação, Fantasia. 

Lançamento: 28 de junho de 2013. 

         Apresentando quase duas horas de ação e suspense, WWZ (World War Z, no inglês), inspirado no livro homônimo de Max Brooks, apresenta ao expectador as mais variadas informações logo nos primeiros momentos, relacionando questões ambientais, passando por teorias da conspiração envolvendo a cidade de Jerusalém e até mesmo a culpabilidade das companhias aéreas pelo contágio em massa, que acontece em 12 segundos após a pessoa ser atacada. O filme ainda flerta com o amor familiar e o mundo dos jogos eletrônicos. Com sequências espetaculares e efeitos de tirar o fôlego, Guerra Mundial Z ainda conta com Matthew Fox, Mireille Enos e James Badge Dale no elenco, trilha sonora com músicas da banda britânica de rock, Muse, e Brad Pitt, também como produtor.

Algumas Impressões

        Eu demorei um bom tempo para assistir a este filme, e me arrependi de não ter visto antes. Gosto da temática, mas andava um tanto quanto saturada da quantidade de produções - filmes e séries – com zumbis. Mas Guerra Mundial Z me surpreendeu de muitas formas, a começar pela própria epidemia, que chegou a todo o mundo, não apenas nos Estados Unidos da América, como geralmente acontece. Além disso, uma das grandes sacadas do longa é a não explicação do porque do contágio em massa, deixando de lado a origem da praga - o “paciente zero” - e partindo em busca de uma solução por meio da tecnologia biológica, relacionando as mais variadas doenças na procura insana por uma vacina que retarde a contaminação. Isso foi essencial para diferenciá-lo de outras produções semelhantes, além do fato de muitas das teorias apresentadas serem embasadas cientificamente. Eu realmente acredito que, caso haja uma 3ª Guerra Mundial, ela será biológica, e não acho que uma realidade apocalíptica como a apresentada no filme seja tão impossível assim. Talvez não se transformem em zumbis, como nos enredos hollywoodianos, mas com toda certeza mais da metade da população vai morrer caso isso aconteça.

          Em todo o mundo, aqueles que restaram têm de encontrar meios de se proteger, e a utilização de recursos em favor do desenvolvimento e também fortalecimento da estrutura de Jerusalém em uma tentativa de se resguardar dos zumbis, também é um ponto alto da trama, quando o personagem Gary Lane vai até lá em busca de respostas. Alguns dias antes do estopim da praga, ao interceptar um comunicado que utilizava a palavra “zumbi”, o chefe de estado de Jerusalém iniciou uma empreitada para blindar a cidade, reforçando barreiras e, também, instalando uma estrutura semelhante à dos campos de concentração da Alemanha nazista, na tentativa de realizar uma triagem das pessoas que entravam no local. Isso me lembrou de algumas reportagens e documentários que assisti há algum tempo, onde pessoas ao redor do mundo já estão se preparando para um possível fim do mundo, construindo instalações subterrâneas reforçadas e estocando comida. Obviamente elas são vistas como malucas. Mas, o filme deixa diversas reflexões acerca do mundo em que vivemos e dos rumos que ele pode tomar, e ficam as perguntas: Será mesmo que estas pessoas estão tão loucas assim? Ou nós é que não estamos enxergando alguma coisa? Ou será que eu é que estou ficando maluca? De qualquer forma, a sequência do filme já foi confirmada, e têm a estréia prevista para junho de 2017. E você, gosta de filmes com essa temática ou tem algum para indicar? Conta aí nos comentários!