Sinopse: “Ainda criança, Jyn Erso (Felicity Jones) foi afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen), devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Já adulta, Jyn é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO”.
Título: Rogue One: Uma História de Star Wars
Duração: 2 horas e 14 minutos.
Direção: Gareth Edwards (II).
Gênero: Aventura, Ficção Científica, Ação.
Lançamento: 15 de dezembro de 2016.
Algumas Impressões
Assim como pela série “Harry Potter” e as franquias de “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, eu sou completamente apaixonada pela saga “Star Wars”, criada por George Lucas. Tanto que sou presidente do Conselho Jedi da cidade onde moro e realizamos até mesmo um evento solidário todos os anos, que reúne os fãs e oferece palestras, oficinas e workshops (clique aqui para ler a postagem sobre o “Encontro Jedi Solidário”). Dito isso, é claro que todos as novidades relacionadas à saga me interessam, e quando se trata de um novo filme, aí é que entro no hype mesmo. O último filme a chegar nos cinemas, em dezembro do ano passado, foi o spin-off “Rogue One: Uma História de Star Wars”, que surgiu a partir de um detalhe presente na trilogia clássica de “Guerra nas Estrelas”, onde, ainda nos famosos créditos iniciais, era contado que os planos da Estrela da Morte - a arma de grande magnitude e com poder bélico sem precedentes criada pelo Império -, haviam sido roubados pela “Rogue One”, o que, consequentemente, permitiu que a Aliança Rebelde tivesse uma “nova esperança” (é onde conhecemos Luke Skywalker. Lembra?). Entretanto, até agora nenhum material relacionado à história havia respondido quem eram os responsáveis por tal feito e o que de fato havia acontecido. Confesso que demorei muito tempo para formular uma opinião acerca da produção dirigida por Gareth Edwards, primeiramente pelo impacto que sofri ao assistir, como fã, e depois, pela morte da atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia. Foi preciso passar muito tempo em frente ao computador, encarando a tela em branco e pensando no que afinal este filme significou para mim até que esta resenha finalmente estivesse pronta para ir ao ar. E devo dizer que ainda acho que ela nem de longe conseguiu abarcar todos os sentimentos que vieram à tona durante as pouco mais de duas horas de duração de “Rogue One: Uma História de Star Wars”. Situado um pouco antes dos acontecimentos do episódio IV, o longa apresenta o clássico cenário da série, com uma variedade de cores, planetas, seres, robôs (especialmente um que proporciona a maior parte do alívio cômico), a discussão de ideais e a eterna rivalidade entre o bem e o mal, desafiando o mais cético a acreditar nos mistérios da Força – elementos já conhecidos pelos fãs da obra de George Lucas. Contudo, ele se diferencia e recebe destaque pelas particularidades que guarda em detrimentos dos demais filmes, numa tentativa de não apenas se apropriar dos ícones já conhecidos, mas também usá-los como forma de criar novos conceitos.
Ficção científica, o filme apresenta mais ação do que qualquer outra coisa, por narrar basicamente uma situação de guerra, onde um grupo tem uma missão a cumprir e levará ela à cabo mesmo que isso signifique a morte. Com um trabalho sem igual em efeitos especiais, e recursos como maquiagem artística extremamente realista e até mesmo animatrônicos, “Rogue One” traz, tanto para os fãs mais antigos quanto para os mais novos entusiastas desta jornada, um clima mais sombrio e pesado, que acompanha a crescente e cada vez mais sufocante ameaça do Império, proporcionando uma visão singular da narrativa de “Star Wars” como um todo. Com uma trama central protagonizada por Jyn Erso (Felicity Jones) e várias subtramas, como uma disputa de poder dentro do próprio Império, a fé abalada e por vezes esquecida na Força e a organização e planejamento tático da Aliança Rebelde, o filme oferece o equilíbrio perfeito entre dramaticidade, concisão e sequências de ação, que surgem em boa quantidade, mas em contextos propícios. A construção dos personagens é algo que não pode, de forma alguma, deixar de se levar em conta, uma vez que a trama conta com diversos personagens carismáticos e marcantes, que conquistam o expectador, como o robô sarcástico e até mesmo debochado K-2SO, e o “monge” cego Chirrut Imwe (Donnie Yen), que representa a crença religiosa na Força (quem não saiu do cinema repetindo “Eu estou com a Força, e a Força está comigo”?). Por outro lado, há personagens que desafiam a compreensão dos lados que configuram a guerra, como o rebelde extremista Saw Gerrera (Forest Whitaker) que, apesar de por vezes se mostrar um pouco caricato, traz um lado desconhecido da Aliança. Bem produzido e de uma qualidade técnica admirável, a produção não deixa de explorar personagens já conhecidos, como Darth Vader, cujas poucas aparições causam um grande impacto. Com trilha sonora assinada por Michael Giacchino, apresenta belíssimas composições, e que utilizam com sabedoria de trechos das já icônicas trilhas criadas por John Williams para os demais filmes da franquia. Consideravelmente mais complexo do que o público está acostumado e com um desfecho impactante e épico, “Rogue One” é como uma espécie de tributo dedicado tanto a preencher uma lacuna quanto a proporcionar uma visão única do enredo, com um respeito nítido ao que a trilogia original representa, sem cair no âmbito de uma mera revisita aos lugares, contextos e momentos decisivos da saga. Emocionante e envolvente, é capaz de fazer os mais céticos acreditarem, os mais duros se emocionarem e os fãs apaixonados saírem chorando da sala de cinema.
É uma vergonha para uma pessoa com o pé na nerdice como eu não ter assistido Star Wars, mas eu não assisti, Le. Nenhunzinho. Sei que preciso tomar vergonha na cara e fazer isso, ainda mais com esse monte de filmes saindo. Todo ano terá um, é isso???
ResponderExcluirE as resenhas que leio sobre Rogue One estão incríveis, preciso ver a saga!!!
bjoesss,
www.papuff.com
Menina, partiu maratonar NOW! JÁ! Pra ontem KKKKKKKKKKKK E sim, ao que parece a Disney está prometendo um filme por ano, então aproveita que ainda são apenas 8 e vamos colocar isso aí em dia <3 Um beijo!
ExcluirSó li elogios quanto a esse filme. Como estou muito atrasada com a saga star wars, acho que preciso assistir aos filmes novamente.
ResponderExcluirAbraços,
Amanda Almeida
http://blog.amanda-almeida.com.br/
Esse filme saiu dos padrões, mas ainda assim deixou aquele gostinho de nostalgia no ar. Eu amei! E é surpreendente a forma como as lacunas são preenchidas. Vamos maratonar! Um beijão <3
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