Assim que eu descrever o uniforme, você vai saber logo de cara de quem estou falando: tomara-que-caia vermelho, short azul com estrelas brancas, botas vermelhas de cano alto, braceletes metálicos e o famosos laço da verdade. Já sabe? Eternizada pela atriz Lynda Carter nos anos 70, ela é bem mais do que um uniforme icônico. Wonder Woman foi uma das primeiras heroínas das histórias em quadrinhos e representou principalmente as mulheres que estavam entrando no mercado de trabalho durante a Segunda Guerra Mundial, em meados de 1941, quando a personagem foi criada. Publicadas pela DC Comics, as revistas traziam histórias de Diana Prince, nascida na ilha de Temiscira, onde só moravam mulheres guerreiras conhecidas como Amazonas. A origem de Diana diverge dentro dos quadrinhos, ou seja, existem diferentes versões, mas a primeira, publicada nos anos 40, conta que ela foi esculpida do barro pela mãe, a Rainha Hipólita (líder das Amazonas), já que não haviam homens na ilha. A garota teria sido abençoada por todos os deuses do Olimpo, e foi de lá que vieram seus poderes. Os primeiros gibis a descreviam como "bela como Afrodite, sábia como Atena, forte como Hércules e rápida como Hermes". Um dia, o avião de Steve Trevor - um capitão do exército dos Estados Unidos durante a guerra - cai na ilha, e Diana acaba se interessando por ele. Depois de muitas discussões com a mãe, ela deixa a ilha com Steve e então se torna a super heroína que conhecemos, com seu uniforme, braceletes e laço da verdade. A Mulher-Maravilha é a minha heroína favorita, e com a estréia do filme solo da princesa de Temiscira chegando, resolvi fazer um especial sobre ela, falando sobre a história e também mostrando minha pequena coleção de itens da personagem. Para assistir ao vídeo no ar no canal do Fleur, é só dar o play!
Ao longo dos anos, a Mulher-Maravilha sofreu inúmeras mudanças nos diferentes arcos dos quadrinhos: uniforme, cabelo, aventuras e mesmo os poderes acompanharam mudanças culturais, estéticas e também intelectuais das épocas na vida real. O criador da personagem, o psicólogo William Moulton Marston, foi um dos criadores do detector de mentiras, e, além disso, defendia a igualdade de gêneros e o poliamor. Tudo isso em meio ao conservadorismo dos anos 40. Na época, os Estados Unidos estavam vivendo uma forte onda nacionalista decorrente da guerra, ao mesmo tempo em que as mulheres passaram a ter mais participação no mercado de trabalho já que os homens estavam lutando nos fronts. E neste contexto de nacionalismo aliado a emancipação feminina, Diana veio como a perfeita representação destes dois marcos: era forte, poderosa e bonita, e, ainda por cima, se vestia com as cores da bandeira do país e tinha como símbolo a águia careca estampada no peito. No começo, a Mulher-Maravilha participou de uma série precursora da Liga da Justiça, chamada "Sociedade da Justiça da América", e era a secretária do grupo, sendo frequentemente deixada para trás nas missões. A Sociedade da Justiça acabou sendo cancelada em 1951, mas a personagem continuou firme e forte e, devido a sua popularidade, ganhou em gibi próprio, entrando para o seleto grupo de super-heróis da DC Comics que tinham quadrinhos próprios na época, composto apenas por Superman e Batman (daí a ideia de "trindade").
Nos anos 60, a heroína como a conhecemos ficou um tempo de fora dos quadrinhos, já que Diana decidiu abandonar os poderes. Mas, com o movimento feminista começando a tomar forma no país, em 1972, a ativista feminista Gloria Steinem, fundadora da revista Ms., passou a fazer pressão para que a Mulher-Maravilha voltasse a ser uma super-heroína, o que aconteceu em 1973. A volta para os quadrinhos fez sucesso, e chamou a atenção da televisão. Em 1974, a ABC lançou o primeiro filme da personagem feito para a TV - e a história não agradou os fãs de quadrinhos. Só para se ter uma ideia, Diana era loira, não tinha poderes e trabalhava como ajudante de um agente secreto do governo dos Estados Unidos. Mas a ABC não desistiu e, em 1975, lançou uma série, dessa vez fiel às histórias em quadrinhos. A série se passava nos anos 40, no auge da história da heroína, e o sucesso foi tanto que, em 1977, quando a ABC se recusou a fazer uma segunda temporada, a CBS "roubou" a personagem e fez uma continuação própria.
Nos anos 80, a DC Comics ganhou a primeira presidente mulher, Jenette Kahn, que ajudou a alavancar as vendas da histórias da personagem. A moda da época era um visual bem musculoso e cabelos volumosos, e a Mulher-Maravilha foi adaptada para se encaixar neste padrão. Na mesma época, o logo como o conhecemos foi criado - as duas letras W sobrepostas -, e substituiu a águia patriota. Já em 2011, a DC começou a relançar as histórias da heroína, e reescreveu a origem da personagem. Na nova versão, Diana é uma semideusa, filha de Hipólita e Zeus, e teria sido escondida na ilha das Amazonas para fugir da ira de Hera, a esposa do senhor do Olimpo. O uniforme entrou em sua melhor fase, na minha opinião, em uma versão mais escura e com cara de armadura da Grécia antiga, remetendo à figura de uma guerreira helênica.
Bom, e é isso! No vídeo ainda mostrei cada item da milha coleção de coisas da Mulher-Maravilha e falei um pouco sobre eles, então, se você quiser conferir, não esquece de dar uma passadinha no canal do Fleur. Aproveita que já está por lá e deixa o seu curtir no vídeo, que ajuda demais (se quiser compartilhar com os migos também, agradeço)! E se ainda não se inscreveu no canal, não perde mais tempo e se inscreve, pois toda quarta-feira tem vídeo novo no ar e vem muita coisa boa por aí! A estreia do filme é amanhã (01 de junho), mas em algumas cidades a pré-estreia rola hoje, e mal posso esperar para assistir! As críticas liberadas até agora são muito positivas, e algo me diz que a Mulher-Maravilha chega às telas cheia de girl power pronta para colocar ordem na bagunça da DC Comics nos cinemas. Já separa a pipoca e partiu! Ah, e se você tem alguma indicação ou sugestão para o Fleur, deixa aqui nos comentários!
Bom, e é isso! No vídeo ainda mostrei cada item da milha coleção de coisas da Mulher-Maravilha e falei um pouco sobre eles, então, se você quiser conferir, não esquece de dar uma passadinha no canal do Fleur. Aproveita que já está por lá e deixa o seu curtir no vídeo, que ajuda demais (se quiser compartilhar com os migos também, agradeço)! E se ainda não se inscreveu no canal, não perde mais tempo e se inscreve, pois toda quarta-feira tem vídeo novo no ar e vem muita coisa boa por aí! A estreia do filme é amanhã (01 de junho), mas em algumas cidades a pré-estreia rola hoje, e mal posso esperar para assistir! As críticas liberadas até agora são muito positivas, e algo me diz que a Mulher-Maravilha chega às telas cheia de girl power pronta para colocar ordem na bagunça da DC Comics nos cinemas. Já separa a pipoca e partiu! Ah, e se você tem alguma indicação ou sugestão para o Fleur, deixa aqui nos comentários!
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