Sinopse: “Depois de atuar ao lado dos Vingadores na Guerra Civil, chegou a hora do jovem Peter Parker (Tom Holland) voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida (ser herói), quando o terrível vilão Abutre (Michael Keaton) surge amedrontando a cidade com os frutos de um trabalho que desenvolve há um bom tempo sem que ninguém desconfiasse de nada. O problema é que, ao contrário do que Peter pensa, combater este vilão não será tão fácil como ele imaginava”.
Título: Homem-Aranha: De Volta ao Lar.
Duração: 2 horas e 14 minutos.
Direção: Jon Watts.
Gênero: Ação, Aventura, Heróis.
Lançamento: 6 de julho de 2017.
Algumas Impressões
Como boa fã de super-heróis, espero ansiosamente por cada novo lançamento, seja de quadrinhos, séries ou filmes. Não costumo me definir como Team Marvel ou Team DC Comics, uma vez que gosto de heróis de ambas as editoras, mas confesso que o que sinto a cada vez que um novo filme da Marvel é anunciado só pode ser comparado com o hype que criei para “Mulher-Maravilha”, apenas o primeiro filme da super-heroína em 75 anos de histórias (clique para ler a resenha). E é por meio deste que venho informar que “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, lançado no último dia 6 de julho, acaba de alcançar a alcunha de filme favorito da produtora, posto que antes estava ocupado por “Doutor Estranho” (clique para ler a resenha). Contudo, antes mesmo de começar a falar sobre o longa, que é a sexta produção do herói aracnídeo a ganhar as telas, é preciso considerar a estrutura forjada pela Marvel para o seu universo cinematográfico, o MCU. Com a primeira fase iniciada ainda em 2008, com “Homem de Ferro”, cada um dos filmes subsequentes foi planejado de modo a criar uma complexa e intrincada linha do tempo que unisse os super-heróis da editora. Entretanto, o “amigão da vizinhança” não fazia parte deste quebra-cabeças, uma vez que os direitos do personagem foram repassados para a Sony na época em que a Marvel estava prestes a decretar falência, em meados de 1996. Produtora esta que levou às telas os primeiros filmes do herói, sendo a trilogia com Tobey Maguire e a duologia do “Espetacular Homem-Aranha”, com Andrew Garfield.
E foi assim por pouco mais de duas décadas, até que o estúdio entrou em acordo com a Marvel – agora já com um universo cinematográfico estruturado -, e, dentre o que foi acertado, finalmente o herói poderia fazer parte da linha do tempo das histórias no cinema, tendo como palco de estreia nada menos do que a Guerra Civil, uma das tramas mais importantes dos quadrinhos da editora. E, apesar de não desempenhar exatamente o papel que lhe cabe na HQ na qual a história foi inspirada, o aracnídeo fez sucesso e abriu as portas para um filme solo, desta vez produzido pela Marvel. Mas, como investir em mais um longa sobre o herói tendo as antigas versões na bagagem? A solução encontrada foi o que fez com que “De Volta ao Lar” se tornasse o filme do personagem com a melhor nota pela crítica, e um dos melhores filmes de super-heróis do MCU (até agora). Para entender este sucesso, também é preciso revisitar a origem de Peter Parker nos quadrinhos, ainda em 1960, quando foi criado por Stan Lee e Jack Kirby. A saída para diferenciar esta versão, conquistar novos fãs e manter a admiração dos antigos foi entregar um Homem-Aranha adolescente (assim como nas primeiras histórias), abrindo mão de recontar a origem do personagem (mais uma vez). Além disso, apresentá-lo em uma trama com mais heróis envolvidos, e não em uma aventura solo, contribuiu para a formação da história deste novo aranha, interpretado por Tom Holland, mostrando que ele ainda está aprendendo, ou melhor, em “fase de testes”. E, de quebra, conquistando o público de todas as idades.
O filme se inicia logo após os eventos mostrados no primeiro “Os Vingadores” (2012), e explora um novo núcleo à parte dos super-heróis, o das pessoas normais, de modo a conferir uma camada extra de profundidade à produção. A ideia é mostrar “os dois lados da moeda”, ou seja, de que forma os cidadãos comuns tem de lidar com a existência de deuses, alienígenas e super seres entre nós. E é através deste contexto que surge o vilão da trama, o Abutre, cuja existência está intrinsecamente ligada à dos próprios heróis. Após desempenhar um papel importante trabalhando com o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) na Guerra Civil, Peter volta para casa e para sua vida “normal”. Porém, o garoto quer fazer mais do que ajudar velhinhas a atravessarem ruas ou resgatar gatinhos de árvores, ou seja, quer provar seu valor de modo a mostrar que merece fazer parte da principal equipe de super-heróis, os Vingadores (e é aí que entra a referência ao famoso meme de que o aracnídeo nunca é chamado para a iniciativa). Ao mesmo tempo em que traz uma história séria, coesa e, de algum modo, de introdução, o filme ainda conta com um importante trunfo, essencial para a conquista do público: o humor. Através da jovialidade da interpretação de Holland, de personagens como Ned (Jacob Batalon) e da participação de antigos conhecidos, esta típica aventura juvenil acaba ganhando um brilho particularmente original, não pecando por excessos e explorando o melhor dos tempos modernos. A partir das descobertas de Peter e de suas responsabilidades como o Homem-Aranha, o expectador vai descobrindo o herói ao mesmo tempo em que ele é construído (com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades, não é mesmo?).
Por fim, é preciso destacar o brilhante trabalho desempenhado pelo diretor Jon Watts, que conseguiu entregar uma versão repaginada do Cabeça de Teia sem perder sua essência, trazendo sequências de ação na medida, um perfeito timing cômico e um ritmo narrativo que envolve e agrada bastante. Por mais que este ainda não seja o Homem-Aranha que nos foi apresentado anteriormente, mais seguro de si e pleno de seus poderes, é interessante a possibilidade de acompanhar sua escalada (literalmente). Além disso, a condução da trama deixa claro que esta é uma situação temporária, principalmente no desfecho (afinal, especula-se que ele terá um papel importante em Guerra Infinita, com estreia prevista para 26 de abril de 2018). Espero poder testemunhar muitos outros filmes do MCU que contem com a participação do herói, e acredito que vê-lo crescer e se tornar cada vez mais parecido com o Homem-Aranha que já conhecemos será um grande prazer. O filme ainda está em cartaz nos cinemas, e, caso você ainda não tenha assistido ao longa, não perca mais tempo! Reserve seu ingresso, compre a pipoca e aproveite. Ah, e não deixe de conferir as duas cenas pós-créditos, hein?! Tenho certeza de que não vai se arrepender, principalmente em relação à última, já que é a melhor cena pós-créditos de todos os filmes da Marvel. Vai por mim.
Eu já to suuuuper com vontade de assistir (sem poder ir no cinema, por enquanto) e agora fiquei com mais ainda depois dessa resenha, ótima por sinal! Confesso que antes eu não tava tão hyped mas com tantos elogios pro filme e sabendo um pouco mais agora to SUPER! Espero poder ver logo.
ResponderExcluirPS: Gostei demais do seu blog! ♥
http://www.sextadimensao.com/
Jovem eu espero que você já tenha visto!!!! Socorrinho @deus, esse filme foi muito legal! Eu também confesso que não estava tão no hype, e nem assisti ao trailer antes de ver no cinema. Mas valeu a pena cada minuto! E a cena pós créditos é vida <3 Um beijo e muito obrigada!
ExcluirPreciso ir conferir! Meu namorado e eu sempre vamos ao cinema pra ver filme de super herói hahaha Estou animada, ainda mais depois da sua crítica positiva
ResponderExcluirBeijos! <3
Colorindo Nuvens
Eu acredito que o gênero que mais assisto no cinema é o de super heróis! Eu amo <3 Awwn que felicidade que minha resenha te animou! Espero que tenha gostado! <3
ExcluirA cena pós créditos foi foda!!!
ResponderExcluirFoi demais! Valeu à pena esperar toda aquela lista interminável de créditos para assistir às duas cenas pós créditos, em especial a segunda haha
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