Desde junho o blog é parceiro da Intrínseca, e, de tempos em tempos, eles surgem com propostas ao estilo blogagem coletiva, para que possamos falar sobre os livros e os aspectos que mais gostamos nas histórias publicadas pela editora. E esta última semana de Outubro é especial de "Toda Luz que Não Podemos Ver", do autor Anthony Doerr. O livro se passa no período da Segunda Guerra Mundial, e conta a história da jovem Marie-Laure e do órfão Werner. A proposta era que publicássemos um, dois ou todos os temas de acordo com os dias da semana. Eu ainda não li o livro e estava ansiosa para recebê-lo, mas quase não consigo participar desta semana especial, pois o carteiro entregou ele ainda hoje! Como eu não pude fazer os outros temas, resolvi cumprir a proposta de hoje, que é quais os meus livros preferidos sobre a Segunda Guerra (para não ficar de fora), mas aproveito para indicar o blog Mais que Livros, que falou sobre o livro durante toda a semana.
A Menina que Roubava Livros
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a Própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história. História que, nas palavras dirigidas ao leitor pela ceifadora de almas no início de A Menina que Roubava Livros, "é uma dentre a pequena legião que carrego, cada qual extraordinária por si só. Cada qual uma tentativa - uma tentativa que é um salto gigantesco - de me provar que você e a sua essência humana valem a pena". Essa mesma conclusão nunca foi fácil para Liesel. Desde o inicio de sua vida na Rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
O Menino do Pijama Listrado
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que viviam em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O Menino do Pijama Listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.
O Diário de Anne Frank
Publicado originalmente em 1947, O Diário de Anne Frank já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo e tornou-se um dos relatos mais impressionantes das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A força da narrativa desta adolescente - que mesmo com sua pouca experiência de vida foi capaz de escrever um testemunho de humanidade e tolerância - a tornaria uma das figuras mais conhecidas do século XX. O diário assinala passagens de uma vida insólita, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a nobreza fora do comum de um espírito amadurecido no sofrimento. Um livro que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade de um dos fortes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. Uma obra que seve ser lida por todos, para evitar que barbaridades dessa natureza voltem a acontecer nesse mundo.
Eu não sei porque, mas costumo gostar bastante de histórias que tem alguma relação com guerras, principalmente com a Segunda. A questão é que eu sempre acabo me emocionando (chorando horrores) lendo os livros (ou vendo as adaptações para o cinema) e eles me marcam profundamente. É surreal tentar imaginar o que todas aquelas pessoas passaram durante aquele período. Um fato curioso é que, antes de ser parceira da Intrínseca, eu não costumava ler romances, mas agora estou mais aberta para os diferentes gêneros literários. Espero que a união entre romance e Segunda Guerra em "Toda Luz que Não Podemos Ver" me surpreenda! E você, já conhecia essa história? Tem algum livro para indicar? Conta aí nos comentários!
Sobre a Intrínseca
Uma editora jovem, não só na idade – afinal foi fundada em dezembro de 2003 – mas no espírito inovador de optar pela publicação de ficção e não ficção priorizando a qualidade, e não a quantidade de lançamentos. Essa é a marca da Intrínseca, cujo catálogo reúne títulos cuidadosamente selecionados, dotados de uma vocação rara: conjugar valor literário e sucesso comercial.
Houve uma época em que era fascinada com livros desse gênero. Foi nessa época que li A Menina que Roubava Livros e o Menino do Pijama Listrado. Li também aquele da Chechênia, hum... Uma Constelação de Fenômenos Vitais. Da Intrínseca também. Hoje o assunto já não me atrai mais, não procuro mais, não sei, acho que esses livros me deixavam triste por perceber do que os seres humanos são capazes. Os seres humanos me assombram... Beijos Lett!
ResponderExcluir4sphyxi4.blogspot.com.br
Eu fico muito triste com as histórias, seja em livro ou filme, mas ainda tem algo que me faz ver e ler muito disso, não sei o que. Eu li um que me marcou muito e nem é sobre 2a Guerra, é o A Cidade do Sol, conhece? Vale a pena ler esse também. Os seres humanos me assombram também! Um beijo : *
ExcluirEu também gosto muito de histórias da segunda guerra. Li a menina que roubava livros e diario de anne frank, mas estou devendo o menino do pijama listrado, que vi só por filme. Acho que são histórias que emocionam muito, eu sempre me apego bastante aos personagens e ao sofrimento, pelo qual, estão passando.
ResponderExcluirEu também sempre me apego aos personagens. São histórias que geram muita identificação, e por mais que eu sofra vendo elas não consigo não ver entende? Ou não ler. KKK O Menino do Pijama Listrado eu estou com o DVD em casa para ver, mas estou me preparando psicologicamente. Porque, além das histórias da Segunda Guerra em si serem muito tristes, tudo que envolve crianças tem um peso diferente né? Um beijo : *
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