Sessão Pipoca: A Escolha Perfeita 2

    Depois de conquistarem sucesso ao se tornarem tri campeãs do torneio acadêmico de a Capela, as Barden Bellas – agora no último ano da faculdade - ganham a chance de se apresentar para ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos. Uma ótima oportunidade para que tudo desse errado. Durante a apresentação, a entrada de Fat Amy (Rebel Wilson) se transforma em um desastre e as Bellas passam a ser vistas como vergonha nacional. Por conta do fiasco, elas são proibidas de participar de competições acadêmicas e até mesmo de aceitar novas integrantes. A única saída é vencer o mundial a capela, anulando as punições e recuperando a reputação do grupo. 

Título: A Escolha Perfeita 2.
Duração: 1 hora e 54 minutos.
Direção: Elizabeth Banks.
Gênero: Comédia, Musical.
Lançamento: 13 de agosto de 2015.

  

     O plano até parece bom, mas há um problema: nunca uma equipe americana venceu a competição. Elas ainda têm que enfrentar um dos melhores grupos de a capela da atualidade, o alemão Das Sound Machine, que parece decidido a acabar de vez com as Bellas (e eles são bons, muito bons). E, como se não bastasse, Beca (Anna Kendrick) e sua equipe precisam reencontrar a essência do grupo, que se perdeu em meio a apresentações espalhafatosas que sempre acabam em desastre. O filme é a sequência de “A Escolha Perfeita”, lançado em 2012.

Algumas Impressões

     Foi com certo receio que fui ao cinema assistir ao novo “A Escolha Perfeita”. Mas, por mais que não apresente tantos elementos diferentes do primeiro, eu gostei do filme, principalmente por conta da qualidade sonora do elenco, onde se destaca a nova integrante das Bellas interpretada por Hailee Steinfeld. Tudo bem que algumas das sequências presentes no primeiro filme voltam a este, como a batalha de grupos a capela (só que desta vez mais profissional), mas os diálogos são - na maior parte das vezes - engraçados (porém, algumas piadas de cunho sexual poderiam ter sido deixadas de fora). O romance fica por conta do interesse de Benji (Ben Platt) pela novata Emily (Hailee Steinfeld) e também da divertida relação entre Fat Amy e Bumper (Adam De Vine), que protagonizaram algumas das cenas mais cômicas – e um tanto estranhas - do longa. 

      Por mais que as criticas ao filme não tenham sido boas, eu não o achei ruim. Há pontos que poderiam ter sido revistos (como os comentários machistas e, por vezes xenofóbicos do apresentador das competições), mas também alguns destaques, como a discussão sobre as músicas cover versus autorais, e também o campeonato mundial, que trouxe grupos de a capela de diversas partes do globo (como Japão, Índia, Espanha). Além disso, as músicas escolhidas são boas e o enredo também discute sobre carreira profissional e relacionamentos (principalmente de amizade). Se você gostou do primeiro, vale a pena assistir, nem que seja para reclamar um pouquinho do que gostaria que tivesse sido diferente. Há, e aconselho a não deixar o cinema antes de terminarem os créditos: a cena que passa durante é simplesmente hilária. E com direito a Adam Levine, o que já é um ótimo argumento para você ficar.