quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Star Wars: Jedi Solidário 2016


       Eu sou praticamente obcecada com organização, então quando algo acontece e me tira do planejamento (seja ele semanal ou mensal) eu fico desolada (like #dramaqueen). Como comentei em uma postagem anterior, dezembro foi um mês complicado por aqui e várias coisas inesperadas acabaram me desorganizando, tomando muito o meu tempo ou me deixando completamente exausta (e em alguns casos, as três coisas de uma vez), o que fez com que as postagens do Fleur ficassem completamente atrasadas. Mas, como antes tarde é bem melhor do que nunca, estou colocando em prática a proposta de recuperar o tempo perdido agora em janeiro, postando o máximo possível e colocando em dia os posts que deveriam ter saído em dezembro. Ou seja, uma postagem nova por dia, praticamente. Não vou dizer que conseguirei cumprir, afinal, temos duas edições do BEDA aí para provar que isso pode se mostrar mais difícil do que parece, mas estou confiante de que esse ano já começou diferente. Mas, deixando de lado toda essa minha explicação elaborada e mais uma promessa de ano novo, no dia 03 de dezembro de 2016 rolou aqui na cidade (Governador Valadares), a segunda edição do evento Star Wars: Jedi Solidário, organizado pelo Conselho Jedi Valadares e a Associação Lúdica Nerd (ALN). A proposta é reunir fãs de Star Wars (e também curiosos ou pessoas que desejam começar a acompanhar) e realizar diversas atividades voltadas para o assunto, como oficinas, palestras, workshops e mesas redondas, além de estandes com produtos da saga, e também arrecadar itens a serem doados para instituições de caridade da cidade. Nesta segunda edição, optamos por arrecadar materiais de limpeza e higiene pessoal, e na edição de 2015, brinquedos. Como presidente do Conselho, trabalhei bem antes do dia três para organizar todas as atividades e fazer a campanha de divulgação, mas o trabalho valeu a pena. Além de termos arrecadado uma quantidade considerável de doações, foram mais de quinze atividades diferentes oferecidas nas pouco mais de seis horas de evento, com direito até a uma praça de alimentação.

 
 
 
 

        Pensadas para as diferentes faixas etárias, as atividades conquistaram o público, sendo as oficinas de origami e papercraft as favoritas das crianças, e as mesas redondas de discussão as preferidas dos jovens e adultos. Outra atividade que fez sucesso foi a palestra e workshop de desenho avançado, voltada principalmente para os futuros ilustradores. Através do apoio de parceiros como a Livraria Leitura e as lojas Geek Otaku, Side Quest Store e Chisté Games, os presentes também participaram de um sorteio de produtos da saga, como livros, copos, canecas e as tão desejadas formas de gelo (que eu particularmente queria ter todos os modelos, principalmente para fazer chocolates com a carinha do titio Vader). Depois de um ano, tirei a minha roupa de “Lady Chewie” do armário, que fiz para a estreia do Episódio VII: O Despertar da Força, em 2015. Estou há um bom tempo para escrever uma postagem sobre este coordinate (já que a premissa é ser uma versão Lolita do Chewie), mas, como ainda não tive a oportunidade de tirar fotos decentes com ela, é mais uma daquelas coisas que a gente vai empurrando para o próximo ano na esperança de finalmente riscar da lista algum dia. Só o que posso dizer é que não é nada fácil usar uma roupa de pelúcia na cidade onde moro, porque, se na cidade onde eu nasci (Teresópolis) faz muito frio, aqui em Valadares é completamente o oposto, ou seja, faz MUITO, repito, eu disse muito, calor. A minha sorte é que o espaço utilizado, o Centro Cultural Nelson Mandela, tem ar-condicionado (obrigada chessus). Além de mim, outros cosplays também compareceram, representando os personagens Anakin e Darth Maul, e tinha até mesmo um manequim vestido de Darth Vader que enganou muita gente - acharam que era alguém de cosplay! As reações das crianças foram as melhores, definitivamente.

 
 
 
 

Sobre a Associação Lúdica Nerd

Criada em 2015, a ALN é uma associação cultural que objetiva promover a cultura e o lazer através de atividades lúdicas, desportivas e intelectuais, com especial destaque à promoção da cultura pop contemporânea, valorizando a figura do “nerd” e criando envolvimento social através de eventos sociais e educativos. 

Sobre o Conselho Jedi Valadares

Também criado em 2015, o Conselho Jedi Valadares é uma iniciativa dos fãs de Star Wars residentes na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais. Com o desejo de compartilhar informações sobre a saga épica e promover ações referentes ao tema, o grupo, formado por Younglings, Padawans, Cavaleiros e Mestres Jedi, busca ampliar e compartilhar seus conhecimentos sobre a Força (clique para acessar a fanpage).

           Depois de curtir o evento e, na semana seguinte, chorar litros assistindo “Rogue One” – e mais recentemente entrar em crise existencial por causa da morte da minha princesa favorita, Carrie Fisher - (aliás, ainda vou publicar uma resenha do filme, assim que me recuperar de todos esses desastres de 2016), só o que me resta é esperar que o Episódio VIII chegue logo aos cinemas e Han Solo (o filme solo do Han Solo. HÁ!) seja enfim confirmado (real oficial). Enquanto isso, sempre é válido maratonar os sete episódios anteriores, morar no cinema para assistir “Rogue One” quinhentas vezes e trazer alguns amigos para o lado Star Wars da Força, não é mesmo? 


“A morte é uma parte natural da vida. Feliz fique por aqueles que na Força se transformam” (Mestre Yoda).

      Sobre a Carrie, eu fiquei muito abalada quando soube que ela havia sido encaminhada para o hospital, e, assim que as especulações sobre seu real estado de saúde iam tomando as redes sociais, fiquei com o coração cada vez mais apertado. É complicado ver uma pessoa a qual você cresceu assistindo (assim como Alan Rickman, no começo do ano) partir. Porque, por mais que você não a conheça pessoalmente, ela faz parte da sua vida de alguma forma – é um símbolo, uma inspiração, seja através de sua própria personalidade ou de seus icônicos personagens. Leia é a princesa que eu mais quis ser durante a infância, um símbolo de força e liberdade, e alguém essencial para a história de Star Wars. Carrie desempenhou papéis incríveis, seja por meio da ficção ou de suas histórias pessoais, expondo o que a afligia de forma a mostrar que aquilo não tinha mais poder sobre ela. Aprendi muito com sua personagem e agradeço. Eu estou com a Força, e a Força está comigo. E agora, ela também está.

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