quarta-feira, 5 de abril de 2017

5 Livros que deveriam virar filme ou série

    Sabe quando você termina a leitura de um livro muito bom (ou de uma trilogia), e se pega pensando em como seria interessante caso ele fosse adaptado para um filme ou mesmo uma série? Comigo isso acontece com frequência, e realmente acredito que, desde que bem adaptadas – ou seja, com um roteiro condizente com o que é apresentado no livro –, várias histórias têm um potencial absurdo para alçar outra plataforma de mídia e alcançar um público mais amplo. Como leitora, e eu acredito que você me entenda, fico extremamente frustrada quando algumas das minhas tramas favoritas são adaptadas e os roteiristas e produtores deixam de fora praticamente toda a essência da obra – a questão não é adaptar, mas a forma como isso é feito. Um exemplo icônico foi a adaptação de “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, do autor Rick Riordan, e um mais recente, “O Lar das Crianças Peculiares” (clique para ler a resenha), baseado na obra de Ransom Riggs. Até gostei deste segundo, mas como leitora achei que a trama deixa a desejar em vários aspectos na hora de representar a brilhante narrativa de Riggs, que é bem mais complexa e interessante do que foi mostrado. Mas mesmo com a fé um pouco abalada na indústria das adaptações, separei cinco livros que, na minha opinião, deveriam virar filmes e séries para ontem! Dá o play:



        Começando com um livro que li não faz muito tempo graças à parceria com a Editora Rocco: “O Placebo Junkies”, da autora J. C. Carleson. Na resenha, disse que a primeira coisa que você deve saber é que, ao terminar a leitura eu estava completamente sem palavras, estarrecida com a narrativa e imersa em uma profunda reflexão acerca das temáticas apresentadas. Já deu para sentir que a história é boa né? O enredo é completamente brutal, prova de que a sinopse o retrata muito bem, e a todo momento brinca com a mente do leitor através dos efeitos colaterais da trama, que gira em torno de Audie, uma garota que ganha a vida como “rata de laboratório profissional”, ou seja, como cobaia humana para testes de drogas de grandes empresas farmacêuticas. Olha o potencial desse enredo para se tornar uma série de sucesso minha gente! O desfecho é completamente surpreendente, e acredito que ela poderia durar até duas temporadas muito boas narrando o dia a dia de Audie e os demais personagens. Também da Rocco, “O Livro das Coisas Estranhas” seria uma ótima série de ficção que se passa em um futuro não tão distante, mas somente a partir do momento que o autor Michel Faber continuasse a história a partir do desfecho, que deixa muitas possibilidades. 

     Outro livro da editora que li recentemente e que não poderia ficar de fora foi “Em um bosque muito escuro”, da autora Ruth Ware. Ele entrou até mesmo no vídeo de favoritos dos meses de janeiro e fevereiro deste ano, e confesso que ainda estou um pouco impactada com o desfecho. Semelhante aos thrillers de Gillian Flynn, como “Garota Exemplar” e “Lugares Escuros”, esta é uma daquelas histórias que prendem o leitor, envolvem mais e mais a cada página e fazem com que ele fique praticamente prendendo o fôlego até os próximos acontecimentos. Acima de tudo, o enredo, que tem como protagonista uma reclusa escritora de romances policiais que busca a todo custo esquecer seu passado, traz uma análise profunda sobre os jogos de poder e a toxidade de algumas amizades femininas, além de discutir a dissimulação inerente aos seres humanos e até que ponto se pode chegar pela manutenção de um status quo. E vamos combinar que daria um filme excelente, assim como “Estação Onze”, um dos primeiros livros que recebi da parceria com a Editora Intrínseca. A trama distópica se passa em um cenário pós apocalíptico, onde os sobreviventes tiveram de reaprender a viver sem todas as tecnologias as quais temos acesso hoje. Em um país completamente arrasado (o que sobrou dos EUA), uma trupe de artistas viaja representando peças de Shakespeare e músicas clássicas. Mas, o que realmente aconteceu? E quem é o tal auto denominado “Profeta” que tem modificado a rotina nas poucas comunidades existentes? Existe algum lugar seguro? (Fica aí o questionamento). 


    Por fim, minha trilogia queridinha do momento: Crônicas de Amor e Ódio, da autora Mary E. Pearson e publicada pela DarkSide Books. O primeiro volume, “The Kiss of Deception”, conta a história da Primeira Filha da Casa Real do Reino de Morrighan, a Princesa Arabella Celestine Idris Jezelia (ufa!), que prefere ser chamada simplesmente de Lia. A jovem de dezessete anos não se encaixa nos padrões determinados pela realeza, e também não está disposta a seguir as tradições. O grande problema é que Morrighan é um reino regido e norteado por inúmeras tradições, que vêm sendo seguidas à risca por todos os seus antepassados. A narrativa tem início no dia do casamento de Lia, que, com a desculpa de que o matrimônio selaria a paz entre dois reinos, se vê obrigada a casar com um príncipe do reino vizinho, Dalbreck. Mas, teimosa do jeito que é, não está disposta a aceitar isto de bom grado. Contando com a ajuda de sua dama de companhia, Pauline, Lia foge antes que a cerimônia tenha início. É uma trama que, assim como entrega a sinopse, discute sobre a força feminina e a capacidade de tomar as próprias decisões, controlar o próprio destino rompendo com as amarras das tradições que por tanto tempo regiram a vida das Primeiras Filhas (que eu julgo ser uma alusão à condição das mulheres em geral). Essa seria uma trilogia cinematográfica que eu com toda a certeza assistiria! E você? E é isso! Se você curtiu não deixa de deixar o seu gostei lá no Youtube, e se ainda não se inscreveu, não perde tempo e se inscreve no canal do Fleur! Ah, tem algum livro que você também acha que daria um ótimo filme ou série? Conta aí nos comentários!

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