quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dá o Play: Gui Ramalho (Entrevista) | Canal do Fleur

Sabe quando você escuta uma música e, automaticamente, quer que todo mundo ouça também? Já falei por aqui outras vezes que estou sempre em busca de novos artistas e bandas, mas, desta vez, não precisei das listas de indicações do YouTube e do Spotify, ou mesmo ir muito longe para encontrar uma nova canção favorita, daquelas que entram na repetição e demoram um bom tempo para sair. Tudo começou ainda no início deste ano, quando dois amigos resolveram criar um canal para postar covers de suas músicas favoritas. Um deles, Gui Ramalho, sempre viu na música uma paixão, e a oportunidade de expressar seus sentimentos através de letras e melodias. Com um pé na administração e outro na música, Gui toca na noite já há alguns anos, mas apenas recentemente conseguiu realizar uma vontade antiga: a de lançar um trabalho autoral, com clipe e tudo. Tendo como temática principal os relacionamentos, e aqueles amores não tão correspondidos, “Voltemos a Dançar” nos convida exatamente ao que o título propõe, com um ritmo gostoso e uma letra simples, porém significativa. 

Não sei explicar exatamente de que modo conheci o Gui, mas, logo que o canal ChamGui foi lançado, em parceria com seu amigo, William Chambella, curti bastante a forma como ambos interpretavam as músicas, e passei a indicar o trabalho para todos os meus amigos (clique para conhecer). Recentemente, surgiu a oportunidade de convidar o Gui para fazer um acústico no evento em comemoração aos setenta anos do autor Paulo Coelho, em parceria com a Livraria Leitura e a editora Companhia das Letras (clique para saber mais), e, de lá para cá, pude conhecer um pouco mais do trabalho que ele desenvolve, bem como acompanhar o finalzinho do processo de produção e lançamento do clipe. E, como “Voltemos a Dançar” entrou para a lista das minhas músicas favoritas - e não sai da repetição por aqui -, o convidei para gravar um vídeo especial para o Canal do Fleur, falando sobre a sua relação com a música e estilo musical, e também sobre como foi lançar seu primeiro trabalho autoral. E o resultado dessa conversa você confere no vídeo. Dá o play! 

Agora, se você quer saber tudo o que rolou nesta entrevista descontraída gravada em um sábado à tarde com este músico e compositor (e também, futuro administrador), mas gosta mesmo é de conteúdo escrito, continua por aqui que você confere as perguntas que fiz e as respostas do Gui transcritas. Mas já adianto: até mesmo eu soltei a voz nesse vídeo, viu?! (E se fosse você, assistiria apenas para me ver passando vergonha mais uma vez). 

Fleur: Como começou sua relação com a música? 

Gui Ramalho: “Eu nasci em um berço musical, pois minha família é toda musical. Embora eu acredite que apenas eu e meu irmão levamos a música adiante, como uma profissão, um ofício. Meu irmão, inclusive, é formado em música. Eu toco na noite já há algum tempo, e agora comecei a desbravar o terreno inédito de músicas autorais, para tentar colocar um pouco mais da minha identidade, com músicas genuínas, minhas. E o pessoal há muito tempo me cobra isso, mas eu sempre pensei que queria fazer uma apresentação mais coerente com a minha identidade. E este clipe foi uma junção disso. Foi a junção dos meus amigos, que estão sempre comigo, e dos meus familiares, além das pessoas que sempre me apoiaram. Todos ali reunidos, com a minha música e os amigos que sempre tocam comigo. Tentei fazer uma mistura disso tudo, e foi mais ou menos o que deu o produto final do clipe”. 

Fleur: E qual é o seu repertório, seu estilo de música? O que você mais gosta de ouvir e, também, de cantar? 

Gui Ramalho: “Nossa, que pergunta difícil! Eu tenho muita dificuldade de rotular assim, em um gênero. Eu diria que a minha identidade é um híbrido de músicas brasileiras, rock internacional e country. Mas sou mesmo apaixonado pelas músicas brasileiras, porque elas falam muito sobre mim. Tanto que a minha própria música é um xote com um pouco de reagge, mas sem perder a característica pop, que é uma referência das músicas americanas que escuto. Enfim, também gosto do pop rock, do samba... a música brasileira né, a MPB, Música Popular Brasileira, que é um termo bem amplo, mas que me define bem”. 

Fleur: E como foi o processo de criação da música? Tem uma história por trás? 

Gui Ramalho: “Sim, tem. E ela inclusive é uma história engraçada. Eu não sei se ele vai se lembrar, mas eu estava conversando com meu atual produtor, Ícaro Lugão, que na época ainda não era meu produtor, sobre outras músicas minhas, e disse para ele “cara, eu preciso ir para casa, porque estou sentindo que tenho que fazer uma música hoje”. Não só pelo sentimento de compor, mas também pelo sentimento que eu estava passando no momento, sobre os relacionamentos que a gente vive. Eu estava com isso latente, e falei “cara, preciso ir para casa”. E foi dito e feito. Nessa mesma noite saiu a música, tanto a melodia quanto a letra, tudo junto. E foi um processo que, assim falando, parece simples, mas que é longo, de um relacionamento longo, e que a gente resume em uma noite, em uma canção. Mas que representa muita coisa para mim”. 

Com letra e produção de Gui Ramalho, direção e direção de fotografia da Fogão de Lenha Filmes, pós-produção de William Chambella e produção musical de Ícaro Lugão, o clipe de “Voltemos a Dançar” está disponível no canal do YouTube do Gui, que você pode acessar clicando aqui. E é isso! Quero agradecer a Sofia Degan por ter disponibilizado a casa (e oferecido um café maravilhoso), a Nathália Santos, nossa colaboradora aqui do Fleur e a responsável pelas imagens, e ao Gui, pela confiança e amizade! Se você gostou do vídeo, não esquece de deixar o seu like lá no YouTube, e, se ainda não se inscreveu no Canal do Fleur, não perde mais tempo e se inscreve que tem muito conteúdo bacana vindo por aí! Ah, e se você tem alguma dúvida ou sugestão, ou quer fazer uma indicação de filme, livro, série ou quadrinho (ou música), deixa aqui nos comentários!

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